Quero vomitar palavras magoadas,
dar um jeito nessa dor latente.
Tudo gira e gira em torno,
e o sono é ainda persistente.
Uma parte da angústia fora afogada
no mar, com toda aquela espuma apaixonante.
E a não-volta tão desejada
fora abafada pelo bom senso gritante.
Oh, bom senso! Como eu gostaria de não tê-lo!
Como eu queria transcender minha consciência!
Deixar de lado, expulsar de mim todo o resto,
tudo em que há vacilo e inocência!
E assim correr desnuda pelo caminho,
com os olhos cerrados, esbaforida,
para, sem medo, buscar o efêmero
retomando a utópica felicidade pertencida.
Esse é muito bom... adorei ele...
ResponderExcluirJairo Gonçalves (jairo_021@hotmail.com)